Monday, January 30, 2006

Guaraná clonado
"Natural da Amazônia, e cultivado quase que exclusivamente no Brasil, o guaranazeiro é um cipó que se enrosca no tronco das grandes árvores e sobe muito, podendo atingir até 10m.
Com os clones, a cultura ganha em produtividade. Cada planta poderá atingir a produção de 1,5 quilo contra os 200 gramas atuais. Segundo André Atroch, a estratégia é pôr no mercado novas opções aos produtores, para que eles escolham a mais indicada. Além de serem resistentes à antracnose, a principal vantagem dos clones é a alta produtividade: mais de 1,5 quilo de sementes por planta, ante a média de 200 gramas por planta. Três dos clones apresentam ramos curtos, o que permite obter maior densidade de plantas por hectare. "Os dez clones, somados aos dois lançados no ano passado, garantirão a diversidade genética da cultura no Amazonas, impedindo o avanço da antracnose, que causa perdas totais", avalia Atroch.
Outra vantagem dos clones é de serem imunes à praga antracnose, causada pelo fungo Colletrotrichum guaranicola, que pode resultar na perda total da produção. Os clones também apresentam precocidade para o plantio, em média dois anos contra quatro das plantas tradicionais.
As principais vantagens destes novos clones, obtidos pelo método de estaquia (reprodução sexuada), são: o tempo de formação da muda clonada é de 7 meses, enquanto que, a muda tradicional, por semente, demora 12 meses para ficar pronta e ir ao campo, os clones possuem precocidade para o início da produção, em média, de 2 anos, contra 4 anos das plantas tradicionais; a produção comercial estabiliza-se após 3 anos do plantio no caso dos clones, e em 5 anos nas plantas tradicionais e a sobrevivência dos clones no campo, após um ano do plantio, supera 90% e, nas plantas provenientes de sementes, geralmente está abaixo de 80%."

cfr: (http:///inventabrasilnet.t5.com.br/guarana.htm)


Wednesday, January 25, 2006

Pele artificial
"O Biofill, trata-se de uma película de celulose pura microfibrilar biossintética, não oriunda de árvores ou plantas, obtida por biossíntese de bactérias do gênero Acetobacter. É utilizado na substituição de peles com lesão, e é o único curativo biossintético produzido no mundo. É um ideal substituto temporário de pele porque sua estrutura fisiológica é semelhante à pele humana. O primeiro uso desenvolvido foi para a substituição temporária da pele, nas queimaduras de II e III graus, termo-abrasões, úlceras de pele, cobertura de incisões cirúrgicas, lesões traumáticas e escoriações. A inovação do produto está no tipo de substância substituta temporária da pele, que em comparação a outros produtos, apresenta eficiência maior, propiciando recuperação mais rápida e menos dolorosa ao paciente, além de reduzir substancialmente as cicatrizes provocadas por esses tipos de ferimentos.
O produto, é definido como filme microfibrilar de celulose, com características de biocompatibilidade, sendo biodegradável, inerte, atóxico e seletivamente permeável, agindo como uma barreira contra todos os microorganismos. O material foi descoberto em 1984, e desenvolvido no LQBB - Laboratório de quimio/biotecnologia de biomassa da Universidade Federal do Paraná UFPR. Através de pesquisas com celulose bacteriana, chegou-se a um produto final semelhante à pele humana. Após a descoberta, o produto passou por ensaios clínicos e comprovaram-se as vantagens clínicas do uso da película, logo chamada de BioFill.
BioFill age com rapidez nos diversos tratamentos de lesões cutâneas como queimaduras, úlceras isquêmicas, áreas doadoras de enxertos, cortes profundos, entre outros. A película protege a região afetada como um verdadeiro substituto da pele, possibilitando a formação da pele natural do paciente. Os curativos tradicionais não são uma barreira bacteriana eficaz e necessitam de trocas diárias - quando arrancados acabam por remover a pele em formação. O BioFill não precisa ser trocado, desde que não haja contaminação. O produto é uma eficiente barreira bacteriana, possibilitando a recuperação da área afetada sem interrupções criando um meio ambiente ideal para a regeneração da pele.O BioFill não tem contra-indicações, podendo ser aplicado pelo próprio paciente em casa. É indicado para qualquer caso de lesão da pele, inclusive nas úlceras isquêmicas e em queimaduras. Nos casos de queimaduras de terceiro grau muito extensas, o produto pode ser usado para preparar o leito destas queimaduras para receberem enxertos de pele do próprio paciente, além de ser utilizado nas áreas doadoras dos enxertos. A estrutura de microfibra de celulose que isola a ferida do meio, possibilita o crescimento natural da pele do paciente e consequentemente a cicatrização da ferida em curto espaço de tempo em relação aos tratamentos convencionais."
cfr.(inventabrasilnet.t5.com.br/pele.htm)


Tuesday, January 24, 2006


Anti-hipertensivo
"A maioria deles nem desconfia, mas os hipertensos devem muito à jararaca. Ou melhor, a um expoente da Farmacologia brasileira, o médico carioca Maurício Rocha e Silva (1910-1983). Em 1949, ele descobriu que as enzimas do veneno da jararaca agem sobre as proteínas do sangue de modo a liberar uma substância chamada bradicinina (bradys = lento, kinesis = movimento), que hoje é largamente utilizada em medicamentos para o controle da hipertensão. O achado rende atualmente algo em torno de US$ 10 bilhões à indústria farmacêutica. Geraldo Biasoto lamenta: "O Captopril, que foi um dos produtos que mais vendeu no mundo, é um produto inventado por um brasileiro, que acabou não conseguindo patentear e a patente acabou sendo do laboratório Bristol Myers-Squibb. Mas foi inventado por um brasileiro". A lei de propriedade industrial da época vetava a patenteabilidade de farmacos.
Resultaram da pesquisa do veneno da serpente brasileira Bothrops jararaca, descobertas fundamentais como a bradicinina por Maurício Rocha e Silva e depois os Peptídeos Potenciadores de Bradicinina (BPPs) descobertos por Sérgio Ferreira, que serviu de protótipo molecular para o desenvolvimento de captropil pela Squibb, uma droga anti-hipertensiva que domina o mercado internacional. Este é um exemplo clássico de uma pesquisa biomédica básica executada aqui no Brasil, mas usada pela indústria multinacional para a produção de um fármaco de grande impacto."
cfr.(inventabrasilnet.t5.com.br)


Complexo LDE-quimioterápico

"O reconhecimento para o endocrinologista paraense Raul Maranhão, 55 anos, chefe do setor de lipídios do Instituto do Coração de São Paulo (Incor), veio no final de 1996 na forma de um comunicado do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Ele conseguiu a patente para seu Complexo LDE-quimioterápico, um tratamento para o câncer praticamente livre de efeitos colaterais. A partir do trabalho dos americanos Michael Brown e Joseph Goldstein, que ganharam o Prêmio Nobel de Medicina, Maranhão descobriu que as células humanas possuem receptores especiais para uma lipoproteína de baixa densidade chamada LDL. Logo após, desenvolveu uma partícula artificial batizada de LDE, com a mesma estrutura do LDL e capaz de carregar drogas quimioterápicas e levá-las seletivamente ao interior das células cancerosas, poupando as células sadias dos efeitos tóxicos do remédio. No início dos anos 90, descobriu, em um estudo, provas de que as células cancerígenas abrigam receptores de LDL em quantidades até 100 vezes maiores que as normais. A solução era introduzir as drogas quimioterápicas em seu LDE e injetar o material no sangue. "A LDE realiza um sonho dos especialistas no combate ao câncer, o de ter um veículo que dirija o medicamento às células doentes e preserve as sãs", resume. "Nosso objetivo não era criar uma nova droga, mas transformar as que já existiam no mercado", alerta Maranhão. O princípio dessa transformação é 'envolver' drogas anticâncer com partículas lipoprotéicas de baixa densidade, para administrá-las diretamente na corrente sangüínea. Essas partículas são produzidas a partir de técnicas de ultra-som. Inicialmente, a substância lipoprotéica é submetida a uma vibração muito intensa para formar unidades bem pequenas (com cerca de 4 x 10-8 metros de diâmetro) e de baixa densidade, que são em seguida separadas por centrifugação em alta velocidade e incubadas com as drogas.
A LDE pode ser considerada como o cavalo de Tróia terapêutico. Ela ingressa no tecido doente do organismo, com medicamentos escolhidos. Isso é possível graças a sua estrutura, semelhante ao LDL humano, proteína cuja função é transportar colesterol para dentro da célula. Pesquisas demonstraram que o número de receptores de LDL em células cancerígenas é muito maior do que nas normais. Resultado: doses maiores dos medicamentos em tese poderiam ser administradas, pois a maior parte da substância seria absorvida apenas pelo tecido doente."
cfr.(inventabrasilnet.t5.com.br/maranhao)

Sunday, January 22, 2006

Gripe das aves
"O H5N1 é o vírus da Gripe das Aves. Apareceu em Hong Konk em 1997, atingiu milhares de aves e matou seis pessoas. O vírus já infectou mais de uma centena de pessoas e tem uma grande capacidade de mutação. Pode ser resistente aos anti virais e transformar-se num vírus novo que terá capacidade de se transmitir pessoa a pessoa.
Há cada vez mais provas de que esta estirpe tem capacidade de saltar a barreira das espécies e de causar doença grave, com alta mortalidade, nos seres humanos. Por outro lado, há a possibilidades que a situação actual provoque uma pandemia de gripe nas pessoas.
Há quatro medicamentos, mas só dois revelam alguma eficácia contra o H5N1. Um deles é o Tamiflu. Foi desenvolvido pela Gilead Sciences e é fabricado e distribuído pela Roche. O outro é o Relenza, foi desenvolvido na Austrália e é comercializado pela GlaxoSmithKline.
Após os primeiros sinais do H5N1 em Hong Kong em 1997, o vírus voltou a surgir em 2003, na Coreia do Sul. Até agora, propagou-se pela China, Laos, Vietname, Cambodja, Indonésia, Tailândia, Rússia, Turquia, Roménia e Grécia.
Especialistas afirmam que a qualquer momento pode surgir uma pandemia provocada pela «gripe das aves». Caso se verifique, as estimativas apontam para cenários bem diversos. No entanto, as estimativas menos pessimistas, não ficam aquém de milhares de mortos.
A doença manifesta-se de duas formas nas aves. Uma apenas provoca alterações nas penas e reduz a produção de ovos. A outra é extremamente contagiosa e rapidamente fatal.
A transmissão do vírus entre os animais é feita por contacto. Penas, excrementos e carcaças de animais são os meios mais vulgares. Dos animais para o homem é através de inalação. Entre os seres humanos não há, até ao momento, qualquer contágio. "
cfr.(saude.sapo.pt)

Thursday, January 19, 2006

Engenharia genética

"A engenharia genética permite que cientistas usem os organismos vivos como matéria prima para mudar as formas de vida já existentes e criar novas.
As características de um organismo são determinadas pelo DNA, que se encontra no núcleo de suas células. O DNA contém a informação genética que determina como as células individuais e, conseqüentemente, o organismo como um todo, será construído, como funcionará e se adapta ao ambiente.
Um gene é um segmento de DNA ( Ácido Desoxirribonucléico) que, combinado com outros genes, determina a composição das células. Um gene possui uma composição química que vai determinar o seu comportamento. Como isso é passado de geração em geração, a descendência herda estes traços de seus pais. Desenvolvendo-se constantemente, os genes permitem que o organismo se adapte ao ambiente. Este é o processo da evolução.
A engenharia genética utiliza enzimas para quebrar a cadeia e DNA em determinados lugares, inserindo segmentos de outros organismos e costurando a seqüência novamente. Os cientistas podem "cortar e colar" genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e manipulando sua biologia natural a fim de obter características específicas (por exemplo, determinados genes podem ser inseridos numa planta para que esta produza toxinas contra pestes). Este método é muito diferente do que ocorre naturalmente com o desenvolvimento dos genes. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afectados.
O aumento da preocupação com a ética e os riscos envolvendo a engenharia genética são muitos. Primeiro porque os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. Segundo porque a engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza – fronteiras que existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das futuras gerações.
Quanto mais os genes são isolados de suas fontes naturais, maior é o controle dos cientistas sobre a vida. Eles podem criar forma de vida próprios (animais, plantas, árvores e alimentos), que jamais ocorreriam naturalmente. Na verdade, a industria está tentando dirigir o curso da evolução por si mesma.
O cruzamento entre plantas escolhidas só é possível quando as mesmas são sexualmente compatíveis.
cfe(http://orbita.starmedia.com/~m.p.3/engenharia.htm)










Tuesday, January 17, 2006

Clonagem
A clonagem tem vindo a ser um assunto bastante debatido nos últimos tempos porque esta levanta problemas de índolo ético-moral, devido à possibilidade que nos dá de criar seres vivos da mesma espécie portadores de DNA idêntico, fazendo com que tenham a mesma fisionomia. Mas isto é na teoria porque na prática não é bem assim, como ja foi provado com a clonagem da ovelha Dolly. De facto a clonagem foi efectuada, mas posteriormente constatou-se que o ser vivo criado possuía bastantes problemas biológicos e as suas células ja tinham a idade do molde. Estes factos levaram à morte da nova/velha ovelha. Para que os caros leitores compreendam melhor a causa deste acontecimento convém perceberem as diferentes fases do processo de clonagem. Desta forma a clonagem é constituida pela enucleação que consiste na extracção do núcleo do oócito ou do zigoto. Esta etapa é realizada cuidadosamente, com uma micropipeta que não deve perfurar a membrana plasmática, que deve estar preservada para receber o novo material genético. Depois é adicionado o carioplasto da célula doadora, também utilizando micropipeta. O carioplasto é o núcleo retirado da célula dadora englobado por uma camada de citoplasma e membrana plasmática. É possível transferir a célula inteira contendo o núcleo que dará origem ao clone. Posteriormente da-se a eletrofusão (choques elétricos de baixa intensidade) é o processo utilizado para fundir o carioplasto ou célula inteira ao ovócito. Para esta fusão existe outro processo: a adição do vírus Sendai inativado. Mas isto não é tão simples como parece. Há vários detalhes que exigem muito cuidado. Por exemplo, é observado que o oócito enucleado permite que o núcleo transplantado tenha mais tempo para se adaptar. O zigoto, como é uma célula fertilizada em que o programa de desenvolvimento do embrião já está em curso, não dá tanto tempo para a adaptação do núcleo transplantado. Mas o zigoto também possui vantagens em relação à ativação do núcleo transplantado que é uma espécie de reprogramação do núcleo para que a célula passe a dividir-se em TODOS os tipos celulares de um organismo.
Este exemplo permite compreender melhor as dificuldades dos cientistas ao efectuarem uma clonagem e permite-nos concluir que a clonagem ainda tem muito para evoluir. (mais informações em: www.iq.usp.br)
Texto escrito por: Carlos Gonçalves

Monday, January 16, 2006

“Em 1986 o pesquisador britânico Kary Mulis descobriu um processo simples e eficiente de aumentar a quantidade de DNA de certa amostra. Trata-se da reacção em cadeia da polimerase (PRC, do inglês polymerase chain reaction). Actualmente, a reacção em cadeia da polimerase é realizada em equipamentos automatizados e, graças a esse método, pode-se multiplicar a quantidade disponível de DNA por mais de um milhão, em pouco mais de duas horas!
Inicialmente, a solução contendo o DNA a ser "clonado" é aquecida por dois minutos. Com isso, ocorre desnaturação da molécula e as duas cadeias se separam. A seguir, nucleótidos livres começam a se emparelhar com os complementares, em cada uma das cadeias recém-separadas. Finalmente, uma DNA-polimerase resistente a altas temperaturas, obtida de bactérias que vivem em fontes termais, une esses nucleótidos, formando, a partir de cada cadeia antiga, uma nova cadeia complementar. Com isso, surgem duas moléculas idênticas de DNA. O ciclo pode ser reiniciado, repetindo-se aproximadamente a cada seis minutos e meio. Esse método permite pesquisar a presença de DNA em amostras de diversos materiais biológicos, como sangue, esperma, restos de tecidos, fósseis etc.”
Cfr. (col1107.vilabol.uol.com.br/)