Friday, March 24, 2006

Nanobiotecnologia
O peptídeo Lego, também denominado peptídeo autocomplementar iônico, tem 16 aminoácidos e cerca de cinco nanômetros de tamanho. As moléculas de peptídeo Lego formam matrizes de nanofibras que podem ser usadas em estudos de células cancerosas e células-tronco, bem como no reparo de tecido ósseo em medicina. Os detergentes peptídicos, com cerca de dois nanômetros de tamanho, podem-se unir formando nanotubos e nanovesículas com diâmetro de 30 a 50 nanômetros. Esses nanotubos continuam-se a juntar, formando uma rede interconectada que pode ser usada no desenvolvimento de medicamentos mais eficazes e eficientes com menos efeitos colaterais. A tinta peptídica, com cerca de quatro nanômetros de tamanho, pode ser usada em impressoras jato-de-tinta para imprimir diretamente sobre uma superfície, criando qualquer padrão instantaneamente. Assim como a tinta azul e a vermelha, a tinta peptídica é útil para alterar de imediato a propriedade superficial, de modo que as células possam ligar-se diretamente a ela. Pode ser utilizada no desenvolvimento de sensores à base de células e revestimentos para implantes médicos. Quando a tinta peptídica é aplicada sobre uma superfície com certo padrão ou forma, células neurais de rato podem, por exemplo, formar as letras M.I.T.
Desta forma podemos afirmar que a nanobiotecnologia tem bastantes vantagens ao ser aplicada na vida das pessoas, visto que, facilita bastantes processos.
Autor: Carlos Gonçalves

Friday, March 17, 2006

Insectos biotecnológicos
Os insectos geneticamente modificados (insetos biotecnológicos), são uma das últimas novidades da biotecnologia.
Existem dois tipos de insetos biotecnológicos a serem estudados: paratransgênicos e transgênicos. Os insectos paratransgênicos são criados pela integração de DNA manipulado no laboratório (denominado transgene) em micróbios que habitam naturalmente o canal alimentar de tais insectos. Os genes expressos nesses micróbios podem alterar as características do insecto hospedeiro. Os insectos transgênicos são o produto da integração física dos transgenes nos cromossomos de um insecto.
Para que a alteração do genoma seja passada as gerações seguintes é necessário que a integração inicial do transgene ocorra nos cromossomos de células que produzem esperma ou óvulos (a maioria da reprodução dos insetos é sexual). Os insectos geneticamente modificados (GM) devem ter características prontamente visíveis de tal modo que os cientistas ou outras partes interessadas possam ter um meio de controlá-los durante a pesquisa, por exemplo, para separar os machos das fêmeas.
Os cientistas estão a trabalhar no desenvolvimento de uma ampla gama de insectos com novas características que possam torná-los úteis no combate à disseminação de doenças infecciosas, no controle de ervas daninhas e pragas de insectos e na produção de produtos farmacêuticos. Por exemplo, as abelhas podem ser geneticamente alteradas de modo a torná-las resistentes a doenças e parasitas, e os bichos-da-seda geneticamente modificados podem produzir proteínas industriais para aplicação na criação de novos materiais.
Mas, como tudo na biotecnologia, a criação de insectos biotecnológicos, gera conflitos na comunidade científica, porque os seus efeitos ambientais são imprevisíveis. Desta forma, existem aqueles que apoiam a criação destes insectos, mas também existem aqueles que repodiam tal hipótese.
Autor; Carlos Gonçalves

Saturday, March 11, 2006

Transgénicos
Os transgénicos ou OGM (organismos geneticamente modificados) são organismos a que foram adicionados genes de outras espécies, com o intuito de adquirirem uma nova característica – resistirem a pragas de insectos, uma vez que esse gene produz uma substância tóxica para os predadores das plantas. Além de ficarem mais resistentes, essas plantas adquirem uma maior possibilidade de conservação.
A comunidade científica não tem uma posição uniforme em relação ao tema. Uns defendem os transgénicos. Outros condenam. Existem aqueles que defendem os transgénicos, dizendo que os avanços científicos implicam riscos. Acrescentam que o valor nutricional dos alimentos pode ser melhorado e dizem também que os transgénicos podem resolver a questão alimentar dos países menos desenvolvidos, por permitirem uma maior produtividade
Depois, temos aqueles que estão contra os transgénicos, apontando-lhes muitos inconvenientes. Um deles é a inexistência de estudos que mostrem os seus efeitos nos seres humanos. A contaminação dos solos é outra das preocupações. Experiências demonstram que a toxina Bt do milho geneticamente modificado passa para o solo, onde permanece durante anos. A biodiversidade está também em causa, garantem os ambientalistas. Os genes da planta geneticamente modificada matam os insectos que a comem. Mas há experiências que mostram que joaninhas, que comeram insectos, que comeram transgénicos, também morreram.
Pelas razões apresentadas está visto que os transgénicos ainda vão dar muito que falar.
Autor: Carlos Gonçalves

Sunday, March 05, 2006

Ácido Linoléico Conjugado
O ácido linoleico conjugado (CLA) é formado no rúmen, como um primeiro intermediário da biohidrogenação do ácido linoléico, pela enzima ácido linoléico isomerase, proveniente da bactéria anaeróbica ruminal Butyrivibrio fibrisolvens. No entanto, essa enzima pode não ser originada exclusivamente dessa bactéria ruminal, uma vez que o CLA tem sido encontrado em animais não ruminantes como o porco, a galinha, o peru e o peixe.
O CLA está, usualmente, entre os compostos anticarcinogênicos que atuam reduzindo a incidência de tumor em modelos animais e a inibição de células cancerígenas de melanoma, cólon, próstata, pulmão, ovário e tecido mamário.
Este composto existe no leite de vaca e a sua concentração aumenta dependendo da alimentação dos animais, por isso novas rações foram desenvolvidas tendo em vista o aumento desta substância.
Mas a industria farmaceutica, sabendo deste novo composto, com provas dadas no combate contra vários tipos de cancro, passou a comercializar em larga escala o CLA na sua forma sintetizada.
Este é mais um dos exemplos do que os estudos feitos na área da biotecnologia podem fazer na melhoria do tratamento de doenças, neste caso o cancro.
Autor: Carlos Gonçalves