Friday, March 17, 2006

Insectos biotecnológicos
Os insectos geneticamente modificados (insetos biotecnológicos), são uma das últimas novidades da biotecnologia.
Existem dois tipos de insetos biotecnológicos a serem estudados: paratransgênicos e transgênicos. Os insectos paratransgênicos são criados pela integração de DNA manipulado no laboratório (denominado transgene) em micróbios que habitam naturalmente o canal alimentar de tais insectos. Os genes expressos nesses micróbios podem alterar as características do insecto hospedeiro. Os insectos transgênicos são o produto da integração física dos transgenes nos cromossomos de um insecto.
Para que a alteração do genoma seja passada as gerações seguintes é necessário que a integração inicial do transgene ocorra nos cromossomos de células que produzem esperma ou óvulos (a maioria da reprodução dos insetos é sexual). Os insectos geneticamente modificados (GM) devem ter características prontamente visíveis de tal modo que os cientistas ou outras partes interessadas possam ter um meio de controlá-los durante a pesquisa, por exemplo, para separar os machos das fêmeas.
Os cientistas estão a trabalhar no desenvolvimento de uma ampla gama de insectos com novas características que possam torná-los úteis no combate à disseminação de doenças infecciosas, no controle de ervas daninhas e pragas de insectos e na produção de produtos farmacêuticos. Por exemplo, as abelhas podem ser geneticamente alteradas de modo a torná-las resistentes a doenças e parasitas, e os bichos-da-seda geneticamente modificados podem produzir proteínas industriais para aplicação na criação de novos materiais.
Mas, como tudo na biotecnologia, a criação de insectos biotecnológicos, gera conflitos na comunidade científica, porque os seus efeitos ambientais são imprevisíveis. Desta forma, existem aqueles que apoiam a criação destes insectos, mas também existem aqueles que repodiam tal hipótese.
Autor; Carlos Gonçalves

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