Tuesday, February 28, 2006
Sunday, February 26, 2006
Friday, February 24, 2006
A manipulação do DNA dos cloroplastos das plantas é uma técnica, que permite a produção de transgénicos, sem que ocorra o risco de os genes manipulados serem espalhados na natureza. Isto é possível devido ao facto de que os genes manipulados não se encontrarem no núcleo, mas sim nos organelos citoplasmáticos vegetais responsáveis pelafotossíntese (cloroplastos), que não são transmitidos às gerações seguintes. Este novo método de produção de transgénicos consiste na inserção através de choques a alta velocidade, de micro-esferas de ouro que são recobertas por fragmentos de DNA, que contém o gene de interesse, contra folhas de plantas. Este processo apesar de ser complicado torna-se mais fácil devido à reduzida carga genética dos cloroplastos. não há dúvidas quanto as potencialidades deste nivo método, no campo da produção de plantas trangénicas, apesar de ainda necessitar de alguns melhoramentos.
Autor: Carlos Gonçalves
Baseado em :(http://inventabrasilnet.t5.com.br/clordna.htm)
Thursday, February 16, 2006
Wednesday, February 08, 2006
"A estratégia utilizada foi transformar os mamoeiros com um gene do próprio vírus. Os cientistas se aproveitaram de um mecanismo conhecido como silenciamento de genes. Diferentes organismos apresentam formas diversas de silenciamento. No caso do mamão, a história é semelhante à idéia do feitiço que virou contra o feiticeiro. Parece haver um limite máximo que a planta pode aguentar de "produção" de cada gene. Se acontecer em excesso, a planta passa a destruir o produto intermediário desse gene, o RNA. Com a transferência para o mamão de um gene do vírus, a planta passa a produzir o RNA correspondente. Ao infectar a planta, o vírus insere seu material genético para que também seja produzido. Com isso, passa a existir uma sobrecarga na produção daquele gene, agora presente na planta em dose dupla. A planta não aguenta e "desliga" a produção, degradando o RNA. O próprio gene do vírus contribui para sua destruição. O mamão transgênico tem o mesmo gosto e a mesma aparência do convencional. A única diferença entre eles é que o transgênico tem dois genes a mais -sendo que um deles o torna resistente ao vírus da mancha anelar. Esse gene foi retirado do próprio vírus e incorporado ao genoma (o conjunto de genes) do mamão. O outro gene introduzido é um "marcador", que permite aos pesquisadores distinguir as plantas transgênicas das que não são geneticamente modificadas."
"Espécies de eucalipto foram alteradas geneticamente.O primeiro passo foi incorporar o gene da ervilha à bactéria Agrobacterium tumefaciens. Em seguida, o micróbio é levado a transferir parte do seu genoma localizado num plasmídeo e infectar folhas de eucalipto. Com isso, a bactéria transmite a elas o gene da ervilha, que comanda a produção de proteínas que são enviadas para o cloroplasto. Embora todas as plantas possuam esse gene, sua reinserção no organismo tende a potencializar o aumento da biomassa do vegetal.
O eucalipto recebe também um gene repórter da bactéria Escherichia coli. Quando submetida ao teste histológico (análise dos tecidos vegetais em microscópio), a região da folha transformada com esse gene fica azul e permite observar melhor os resultados. "O gene repórter possibilita visualizar facilmente sua expressão e avaliar a eficiência do método", diz Labate. "A região que não fica azul, por exemplo, indica que as células não estão transformadas."
Tuesday, February 07, 2006
Friday, February 03, 2006
"Partindo-se do princípio de que o Mycobacterium tuberculosis, o agente causador da tuberculose, se esconde dentro das células humanas e não é atingido pela ação dos anticorpos, seria necessário estimular os linfócitos T CD8 (uma das principais células de defesa de nosso organismo), capazes de destruir especificamente as células infectadas pelos bacilos. Esses linfócitos são estimulados somente quando os antígenos (proteínas do bacilo) são produzidos dentro de células, os macrófagos, como acontece nas infecções virais.Esse princípio foi o ponto de partida para iniciar o projeto", afirma Célio Silva. Foi tomado um pedaço de DNA (o código genético contendo a mensagem para a célula fazer o antígeno) e inserido num retrovírus fabricado em laboratório pelas técnicas de engenharia genética. As células (macrófagos) infectadas com esse retrovírus recombinante sintetizaram os antígenos, estimularam os linfócitos T CD4 e T CD8 e induziram proteção contra infecção por M. tuberculosis. "O delineamento experimental para fazer a vacina estava estabelecido", declara o pesquisador. De volta para Ribeirão Preto, Célio Silva não mediu esforços para arranjar um sistema mais prático e seguro para fabricar os antígenos dentro das células, uma vez que o processo de infecção com retrovírus era mais um fator de risco para a saúde da população. Por sorte os primeiros experimentos com vacinas gênicas estavam se iniciando em diversas partes do mundo. A vacina de DNA, ou vacina gênica, que está revolucionando o campo, é baseada num pedaço do código genético do agente causador da doença. "Aplicado por meio de injeção intramuscular, esse DNA cria condições para a produção da proteína antigênica pelas próprias células do indivíduo vacinado", segundo Célio Lopes Silva e colaboradores em trabalhos publicados em várias revistas internacionais."
cfr: (http://inventabrasilnet.t5.com.br/tuber.htm)